Após obedecer ao chamado de Deus, Abraão o patriarca da fé, sai da sua terra e vai para Canaã, constitui sua família e gera seus filhos Ismael (filho de Agar) e Isaque (filho de Sará), tendo levado para o sacrifício no Monte Moriá (hoje Jerusalém), Isaque, casa-se com Rebeca e tem Esaú e Jacó, Em poucas palavras: José, filho de Jacó, sofria com a inveja dos irmãos, que decidiram vendê-lo a uma caravana que passava em direção ao Egito.


Assim ele foi parar na corte do Faraó, como servidor.


José interpretou o sonho do Faraó como sendo uma previsão de que viriam sobre o Egito sete anos de abundância, seguidos por mais sete de seca e fome. O Faraó, satisfeito com a interpretação dada ao seu sonho, dá a José um anel de seu dedo, o faz vestir vestes de linho fino, põe um colar de ouro no seu pescoço e o constitui sobre toda a terra do Egito e assim José foi posto no comando de toda a terra do Egito. José tinha então a idade de trinta anos. O Faraó deu-lhe ainda Azenate por mulher.


Exatamente nesse período, em Israel, havia uma seca e uma escassez de alimentos, e os filhos de Jacó foram para o Egito, pois lá havia alimentos. Encontraram o irmão que eles haviam vendido. José os perdoou e convidou toda a família para transferir-se para o Egito.


E assim aconteceu. Foi assim que os hebreus foram parar naquelas terras.


Quando a família de Israel chegou no Egito na época eram 70 pessoas, e ao longo dos 430 anos (Ex 12:40, Gl 3:17.) e ao longo dos 400 (Gn 15:13) seguintes se multiplicaram-se como as estrelas do céu, tornando-se um povo numeroso e fortalecido, primeiramente eram bem-vindos e bem tratados. Depois, com a morte de José, não tiveram mais nenhum privilégio. Foram, invés disso escravizados, pelos egípcios.


Quando houve à escravidão o povo hebreu perdeu a liberdade de adoração a Deus, o povo hebreu não tinha mais condições de fazer adoração ao Deus de Abraão, viviam em regime de escravidão e perseguição, sendo obrigados a servir ao faraó Egípcio e seus deuses, Foi aí que surgiu Moisés, chamado por Deus para libertar o povo e reconduzi-lo para a Terra Prometida, Moisés era um homem inconformado com a injustiça e a opressão apregoada pelos egípcios.


Quando Deus o convida para libertar o seu povo, Moisés e levantado então como libertador do povo hebreu, ele faz farias visitas ao Faraó Ramisses II, solicitando para libertar o povo, mais a ira do faraó de não atender e tão grande que determina que os hebreus trabalhem dobrados em seus serviços braçais. Deus envia as dez pragas sobre a terra do Egito, Demonstrando seu poder tanto ao faraó tirano, quanto aos hebreus que sempre eram poupados.


Após a última praga, mortos todos os primogênitos que não tinham a marca de sangue em suas casas, fica bem claro da salvação que há no sangue de Jesus Cristo, o povo deixa a terra do Egito e atravessar ao Mar Vermelho e volta novamente para a Terra Prometida de Canaã. Isso mostra claramente o cuidado especial que Deus tem com o seu Povo.


Ao sair do Egito, o povo caminha no deserto. As narrativas que descrevem essa jornada podem ser divididas em seis períodos. Vejamos:


1 - Água amarga (15,22-27): falta de água para beber.
2 - O maná e as codornizes (16,1-36): necessidade de comida.
3 - A água da rocha (17,1-7): novamente, a dificuldade da falta de água.
4 - Guerra contra Amalec (17,8-16): conflitos com outros povos.
5 - Encontro de Jetro com Moisés (18,1-12): o sogro de Moisés, sua esposa e seus dois filhos vão ao encontro de Moisés no deserto.
6 - Descentralização do poder (18,13-27): nova organização do povo.